quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tipos de Sangue

Tipos de Sangue



Os grupos sanguíneos são classificados em: A, B, AB e O. 

  • A: O sangue do tipo A apresentam anticorpos anti-B. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber dos tipos A e O, contudo, não recebem do tipo B e nem do tipo AB. 
  • B: O sangue do tipo B apresentam anticorpos anti-A. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber de B e O, porém, não podem receber sangue dos tipos A e AB. 
  • AB: O sangue do tipo AB é o “Receptor Universal” de forma que AB não possui anticorpos e pode receber qualquer tipo de sangue. 
  • O: O sangue do tipo O é o “Doador Universal” uma vez que possuem os dois tipos de anticorpos, anti-A e anti-B, e não apresentam anticorpos dos tipos A e B. A despeito de serem os doadores universais, ou seja, podem doar seu sangue para qualquer grupo sanguíneo, esses indivíduos só recebem sangue do tipo O.

1° e 2° Lei de Mendel

 Lei de Mendel

Cada caráter é definido por um par de fatores que se separam quando um gameta é formado, indo um fator para cada gameta, sendo então um caráter puro. 
Os genes que determinam variedades diferentes do mesmo caráter são denominados alelos. Cada gene ocupa um local específico (lócus genético) no cromossomo. nas células diplóides, os cromossomos ocorrem aos pares. Os dois cromossomos de um mesmo par são iguais e denominados homólogos. 
Os genes alelos expressam o genótipo de um indivíduo, ou seja, sua constituição genética para uma determinada característica. O genótipo, influenciado pelas interferências do meio ambiente, expressa-se no fenótipo, que representa o somatório de todas as características observáveis em um indivíduo 

 Lei de Mendel


A segunda lei de Mendel ou também enunciada por diibridismo, refere-se à segregação independente dos fatores, isto é, a separação de dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos, para formação dos gametas. 
O princípio para essa segregação tem suporte na anáfase I da divisão meiótica, instante em que ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos (duplicados), paralelamente dispostos ao longo do fuso meiótico celular. 
Dessa forma, a proposição da segunda lei de Mendel, tem como fundamento a análise dos resultados decorrentes às possibilidades que envolvem não mais o estudo de uma característica isolada (Primeira Lei de Mendel), mas o comportamento fenotípico envolvendo duas ou mais características, em conseqüência da probabilidade (combinação) de agrupamentos distintos quanto à separação dos fatores (genes alelos / genótipo) na formação dos gametas. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Câncer

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

Como surge o câncer?


As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Código Genético

Código genético é a relação entre a seqüência de bases no DNA (ADN) e a seqüência correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código que estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica. 
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda a informação que rege a seqüência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina, guanina ou timina.




quinta-feira, 30 de abril de 2015

Cloroplastos

Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e outros organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofila, pigmento responsável pela sua cor verde. É um dos três tipos de plastos (organelos citoplasmáticos cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. 
Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem RNA, DNA e ribossomas, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se. No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma. O sistema de membranas onde se encontra a clorofila encontra-se organizado em tilacóides, agrupados em grana. A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por algumas bactérias, as cianobactérias, o que é considerado como uma das evidências nas quais se baseia a teoria endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo esta teoria, os cloroplastos teriam se originado de uma cianobactéria ancestral vivendo em simbiose dentro da célula eucariótica precursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem das mitocôndrias.




Mitocôndria

Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.
 Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração. 
Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria. 
Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma. 
Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá. 
Com relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de revestir e sustentar suas organelas.


Organelas Citoplasmáticas

A célula animal cumpre todas as funções vitais da vida como o metabolismo, o anabolismo, a respiração, a reprodução e a capacidade de reagir às modificações do meio-ambiente. A célula animal possui três partes funcionalmente distintas: membrana (ou parede externa), citoplasma e núcleo.

A membrana plasmática que envolve qualquer tipo de célula, seja animal ou vegetal, é composta segundo modelo de Singer e Nicholson por grandes moléculas protéicas que podem atravessar toda a membrana e pequenas moléculas de lípides (gorduras), sendo portanto uma membrana lipo-protéica. A membrana tem uma função de semi-permeabilidade, sendo que as moléculas protéicas cumprem o papel de enzimas que fazem o transporte ativo de substâncias.

Para o funcionamento da célula se faz necessária a presença de energia. A organela responsável por obter energia para a célula é a mitocôndria. A mitocôndria possui uma membrana externa lisa e lipo-protéica. Internamente ela possui uma membrana lipo-protéica que possui dobras chamadas cristas mitocondriais que estão envolvidas num gel composto por proteínas, água e sais mineirais.

A respiração celular consiste em obter energia através do alimento da célula, quase sempre a glicose, em presença de oxigênio.

O complexo de Golgi é formado por uma série de bolsas, sáculos achatados e vesículas que fazem o armazenamento e a secreção de substâncias que são produzidas pela célula. Cada conjunto de sáculos achatados são chamados de dictiossomos. Quase sempre o complexo de Golgi une o núcleo e citoplasma a um pólo excretor da célula.

O retículo endoplasmático é encontrado na célula na forma lisa e rugosa. O retículo endoplasmático rugoso, assim chamado pela presença de ribossomos, tem a função de fazer a síntese de proteínas. Os canais do retículo endoplasmático encaminham as substâncias para o complexo de Golgi para posterior excreção.

Presente somente em células animais, os lisossomos são compostos por uma membrana lipo-protéica externa e enzimas digestivas internas. O lisossomo é responsável pela “quebra” dos alimentos, ou seja, a digestão intracelular.

O conjunto de pequenos túbulos utilizados na divisão celular é chamado de centríolo, presente somente nas células animais. Durante a divisão celular os centríolos formam o fuso acromático que encaminham os cromossomos para as células filhas. Os centríolos também formam cílios e flagelos que possibilitam a locomoção de células e substâncias através de seus movimentos.

O núcleo, que comanda todas as atividades celulares, é possui a carioteca, uma membrana porosa que permite a passagem de substâncias do carioplasma para ocitoplasma e vice-versa. Dentro do núcleo temos o nucléolo (um núcleo dentro do núcleo) que faz o armazenamento de RNA ribossômica que é matéria prima para a síntese de ribossomos. Quanto maior o metabolismo de síntese de proteína de uma célula, maior será o nucléolo.



Citoplasma

O citoplasma é o espaço da célula compreendido entre a membrana plasmática e a membrana nuclear nos eucariotos, correspondendo nos procariotos toda a totalidade do conteúdo limitado pela membrana.
Essa região contém um fluido viscoso chamado de hialoplasma, também denominado de citosol ou citoplasma fundamental, constituído basicamente por íons dissolvidos em solução aquosa e substâncias de fundamental necessidade à síntese de moléculas orgânicas (carboidratos e proteínas).
Dessa forma, o citoplasma é considerado um coloide, onde estão imersas as organelas celulares: as mitocôndrias, os peroxissomos, os lisossomos, os cloroplastos, os vacúolos, os ribossomos, o complexo de golgi, o citoesqueleto e o retículo endoplasmático liso e rugoso.
Entre as funções realizadas pelo citoplasma estão: o auxílio na morfologia da célula, relacionada à consistência do citosol e o armazenamento de substâncias indispensáveis à vida. Seu conteúdo está em constante movimentação, caracterizado por ciclose, visivelmente analisado em células vegetais observadas ao microscópio.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Por que a carne salgada demora mais tempo para estragar ?

O sal, por ser muito higroscópico, se adicionado em grande quantidade, compete fortemente por água com bactérias e outros organismos indesejados para a carne; e, em geral, as bactérias necessitam de muita água livre para crescerem e assim estragarem a carne. Assim a grande quantidade de sal dificulta o crescimento de organismos indesejados como as bactérias. 
Embora não tenha nada a ver com carne, uma outra outra substancia higroscópica que ajuda a conservar alimentos é o açúcar, mas, nesse caso tem que ser usado em bem maior quantidade (inclusive se por apenas um pouquinho de açúcar tende a ajudar no desenvolvimento de bactérias e fungos!), como acontece, por exemplo, com o doce de leite cremoso ou com os alimentos em conserva.