sexta-feira, 15 de abril de 2016

Fungos

Os fungos, também conhecidos como bolores, são organismos eucariontes (com células nucleadas), existindo espécies unicelulares e pluricelulares, respectivamente: as leveduras e os cogumelos, cujas células são impregnadas externamente por quitina, um polissacarídeo nitrogenado. 

Esses seres são heterotróficos (não sintetizam o próprio alimento), incorporando os nutrientes necessários ao seu metabolismo através da absorção de substâncias após digestão extracorpórea (sapróbios), realizada por enzimas sintetizadas e secretadas sobre a matéria orgânica contida no ambiente. 

Os fungos pluricelulares apresentam estrutura formada por uma malha filamentosa chamada de hifas, agrupadas formando um pseudo tecido denominado micélio, caracterizado conforme sua distinção citoplasmática em: 


  • Hifas septadas – cujas células são individualizadas, cada uma contendo o seu núcleo; 
  • Hifas cenocíticas – com aparência anastomosada (concisa), formada por um citoplasma estendido e polinucleado. 


O micélio assume tanto a função vegetativa, quanto reprodutiva. A primeira conferindo sustentação, crescimento e obtenção de alimentos, e a segunda, responsável pela produção de esporos (reprodução sexuada), porém podendo ocorrer de forma assexuada, seja por brotamento ou fragmentação. 

A respiração dos fungos pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia facultativa, sobrevivendo em ambientes com baixa oxigenação. 

Sistematicamente os fungos são classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos. 

Doenças causadas por bactérias

Os micróbios são organismos vivos tão pequenos que só podem ser visto por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio. Eles também são conhecidos como microrganismos.
Eles estão em todos os lugares e chegam aos alimentos, geralmente, pela falta de higiene.
Os micróbios multiplicam-se nos alimentos quando encontram condições ideais de nutrientes, umidade e temperatura.
Principais sintomas causados: vômitos, diarréia, febres e dores abdominais, que podem ocorrer individualmente ou em combinação.

As bactérias têm uma função ecológica de fundamental importância para a manutenção de vida em nosso planeta. Destacam-se, neste caso, as bactérias decompositoras ou saprófitas, as que vivem em mutualismo com outros seres como as que associam-se a leguminosas ou a ruminantes, além das espécies que têm importância em vários campos industriais e na agricultura.


Algumas doenças causadas por bactérias:

  • Tuberculose: causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis. 
  • Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium lepra)
  • Difteria: provocada pelo bacilo diftérico. 
  • Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis. 
  • Pneumonia bacteriana: provocada pela bactéria Streptococcus pneumoniae. 
  • Escarlatina: provocada pelo Streptococcus pyogenes. 
  • Tétano: causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani). 
  • Leptospirose: causada pela Leptospira interrogans
  • Tracoma: provocada pela Chlamydia trachomatis. 
  • Gonorréia ou blenorragia: causada por uma bactéria, o gonococo (Neisseria gonorrhoeae). 
  • Sífilis: provocada pela bactéria Treponema pallidum. 
  • Meningite meningocócica: causada por uma bactéria chamada de meningococo. 
  • Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio cholerae , o vibrião colérico. 
  • Febre tifóide: causada pela Salmonella typhi. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tipos de Sangue

Tipos de Sangue



Os grupos sanguíneos são classificados em: A, B, AB e O. 

  • A: O sangue do tipo A apresentam anticorpos anti-B. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber dos tipos A e O, contudo, não recebem do tipo B e nem do tipo AB. 
  • B: O sangue do tipo B apresentam anticorpos anti-A. Assim, indivíduos com esse tipo de sangue podem receber de B e O, porém, não podem receber sangue dos tipos A e AB. 
  • AB: O sangue do tipo AB é o “Receptor Universal” de forma que AB não possui anticorpos e pode receber qualquer tipo de sangue. 
  • O: O sangue do tipo O é o “Doador Universal” uma vez que possuem os dois tipos de anticorpos, anti-A e anti-B, e não apresentam anticorpos dos tipos A e B. A despeito de serem os doadores universais, ou seja, podem doar seu sangue para qualquer grupo sanguíneo, esses indivíduos só recebem sangue do tipo O.

1° e 2° Lei de Mendel

 Lei de Mendel

Cada caráter é definido por um par de fatores que se separam quando um gameta é formado, indo um fator para cada gameta, sendo então um caráter puro. 
Os genes que determinam variedades diferentes do mesmo caráter são denominados alelos. Cada gene ocupa um local específico (lócus genético) no cromossomo. nas células diplóides, os cromossomos ocorrem aos pares. Os dois cromossomos de um mesmo par são iguais e denominados homólogos. 
Os genes alelos expressam o genótipo de um indivíduo, ou seja, sua constituição genética para uma determinada característica. O genótipo, influenciado pelas interferências do meio ambiente, expressa-se no fenótipo, que representa o somatório de todas as características observáveis em um indivíduo 

 Lei de Mendel


A segunda lei de Mendel ou também enunciada por diibridismo, refere-se à segregação independente dos fatores, isto é, a separação de dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos, para formação dos gametas. 
O princípio para essa segregação tem suporte na anáfase I da divisão meiótica, instante em que ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos (duplicados), paralelamente dispostos ao longo do fuso meiótico celular. 
Dessa forma, a proposição da segunda lei de Mendel, tem como fundamento a análise dos resultados decorrentes às possibilidades que envolvem não mais o estudo de uma característica isolada (Primeira Lei de Mendel), mas o comportamento fenotípico envolvendo duas ou mais características, em conseqüência da probabilidade (combinação) de agrupamentos distintos quanto à separação dos fatores (genes alelos / genótipo) na formação dos gametas. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Câncer

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

Como surge o câncer?


As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Código Genético

Código genético é a relação entre a seqüência de bases no DNA (ADN) e a seqüência correspondente de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é constituído basicamente por um dicionário de palavras, a tabela do código genético e por uma gramática, correspondente às propriedades do código que estabelece como a mensagem codificada no material genético é traduzida em uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica. 
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda a informação que rege a seqüência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina, guanina ou timina.




quinta-feira, 30 de abril de 2015

Cloroplastos

Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e outros organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofila, pigmento responsável pela sua cor verde. É um dos três tipos de plastos (organelos citoplasmáticos cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. 
Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem RNA, DNA e ribossomas, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se. No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma. O sistema de membranas onde se encontra a clorofila encontra-se organizado em tilacóides, agrupados em grana. A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por algumas bactérias, as cianobactérias, o que é considerado como uma das evidências nas quais se baseia a teoria endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo esta teoria, os cloroplastos teriam se originado de uma cianobactéria ancestral vivendo em simbiose dentro da célula eucariótica precursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem das mitocôndrias.